Fallujah VII: Missão cumprida!

Nos dias 17 e 18 de setembro ocorreu a sétima edição de Fallujah. Como de costume, não faltaram combates tensos, carregados de muita adrenalina e muita diversão.

Fallujah VII contou com a presença das equipes C.I.R.A., Head Hunters, H.A.T.E., Legionários, Black Ops, Guardiões da Realeza, META, Cobra, Dragon, F.A.R.P., Lanceiros e alguns convidados especiais.

Quando falo em missão cumprida, aqui, não me refiro dos objetivos específicos de cada missão, se aliados ou insurgentes alcançaram seus objetivos, etecétera e tal. A missão cumprida a qual me refiro é a realização de um evento de puro real action, onde as equipes atuaram de forma honrada, como deve ser nessa modalidade de paintball, com apoio incansável dos agentes dos dragões.

Mas o que eu queria falar mesmo é que nossa missão sempre será cumprida quando, ao final do jogo,  a amizade prevalecer.

Agradeço aos meus irmãos de companhia, por terem atuado com bravura e honra: D.A. 17, D.A. 45, D.A. 46, e aos aspirantes D.A. 08, D.A. 43 e D.A. 93.

Os compromissos de 2011, da nossa infantaria dentro do grupo Dragão Azull, chegaram ao final e, dentro das nossas possibilidades, cumprimos as tarefas que nos foram outorgadas.

Tenho motivos para agradecer a todos amigos infantes, mas preciso individualizar alguns agradecimentos.

Obrigado "homem-blindado", D.A. 46. Não lhe agradeço somente pelo seu trabalho em campo, como motorista e operador da torre, mas sim pelo trabalho fora de campo, pelas várias horas investidas em reparos na pintura e mecânica do blindado, sem as quais seria impossível a sua utilização. Poderias - e deverias - ter investido esse tempo em teus afazeres pessoais, para solucionar os impasses que, a todo momento, surgem na tua empresa. Mas dedicastes teu tempo ao nosso blindado. Para que? Para que eu e os demais do grupo contassem com um eficiente suporte em campo. Muito obrigado.

E o que falar sobre o D.A. 17?  Um pai que deixa uma lacuna em seu trabalho para acompanhar o filho, em um esporte que mexe com a paixão de ambos. Que filho não gostaria de ter esse dedicado "pai moleque", que é o D.A. 17, jogando ao seu lado? Obrigado pelo teu empenho e dedicação, D.A. 17.

D.A. 64, meu grande amigo, braço direito e  2º Comando da companhia. O senhor não estava em Fallujah, por razões que conheçemos. Mas, mesmo na tua ausência, tenho o dever de lhe agradecer. Sem o seu trabalho, eu, comando da Cia. Charlie, e mais alguns membros, não teríamos marcadores operantes para jogar em Fallujah. Obrigado por ter sacrificado um pouco da tua saúde para que seus amigos pudessem se divertir. Obrigado por ter nos dado uma parcela de seu tempo, tempo esse que poderias - e deverias - ter dado aos teus pais, que precisam - e merecem - muito mais do que a gente. Muito obrigado, D.A. 64.

Como se pode notar, todos investimos muito para praticar esse esporte. Investimento financeiro e emocional. Alguns companheiros de companhia, inclusive, não puderam participar do evento pela impossibilidade momentãnea de investir. Mas o que ganhamos em troca, realmente, além dos hematomas, alívio do estresse diário e momentos de adrenalina? na realidade, o maior pagamento por tanta dedicação e investimento, são as amizades verdadeiras. O resto, é só resto.

Como falei antes, esse foi o último compromisso de 2011. Pela frente, somente nossa confraternização.

Assumi o comando da companhia Charlie em outubro de 2010. Diga-se de passagem, um ano em que a charlie foi simplesmente perfeita.

Ciente da grande responsabilidade que estava assumindo, fiz planos, tinha muitas esperanças de não só manter o nível da infantaria, mas crescer ainda mais. Mas daí vieram as limitações físicas do 64; veio a minha lesão no ombro; aconteceram algumas baixas e várias "promoções" de Charlies para a companhia Bravo... Eu confesso que somente conseguia ver uma infantaria em pedaços. Isso fazia com que eu me perguntasse: deu tudo errado? Minha gestão no comando da companhia foi um fracasso? Se levarmos em conta o que se espera da Charlie em relação ao grupo Dragão Azull, talvez sim. Mas se tudo tivesse dado certo, como eu queria que fosse, talvez eu não estivesse, nesse momento, fazendo uma análise desse quase um ano que se passou, e talvez não tivesse observado o valor inestimável que possui cada um dos meus companheiros, cada um de meus amigos.

Obrigado, companhia Charlie. Para mim é uma honra estar a frente de homens de caráter, e amigos de verdade, como os senhores são. Contem comigo sempre!

Semper fi

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D.A. 06 - 1º Comando Cia. Charlie

Nasceu um Dragão!! Charlie!!